
Haill grades e pequenos filhos de Heimdall!
Novamente, mas não de forma igual, escrevo-lhes despretensiosa e informalmente, embora não sem um fundo de razão e nem sem um toque peculiar de realidade.
Matutando sobre um tema que fosse relevante e que não superasse meus parcos conhecimentos, impulsionado, como sempre, pela cobrança sadia e proposital de meus irmãos, decidi que poderíamos confabular sobre um tipo de situação que, acredito eu, muitos já viveram ou se envolveram de forma direta ou indireta: assumir a religiosidade asatru.
Existem várias formas de interpretar essas palavras, assim como existem diferentes pessoas e personalidades. Mesmo que os preceitos religiosos da Antiga Fé sejam relativamente iguais para todos, variando, entre outras possíveis coisas, pela localização global, que gera complicações no calendário e difíceis divergências climáticas, as formas de interpretação ainda devem ser levadas em consideração, tanto pela qualidade quanto pelas falhas.
Acredito que muitos tenham presenciado alguns desses exemplos perpendiculares. O exemplo bem sucedido é comum e pode ser encontrado em todo canto, basta saber procurar. Pessoas centradas que fazem de sua fé um incentivo para a constante busca de conhecimento e que, talvez por serem tão seguros e conscientes, puderam transpor as diferenças e constituir uma vida completamente normal, seja profissional, seja social, sem, no entanto, esquecerem-se do cultivo das virtudes e da fidelidade para com os Deuses. Será que alguém concorda... ?
Há, no entanto, aquele jovem, empolgado com a cultura diferente que acaba de descobrir e que, municiado de leituras básicas, parte ansioso por retomar o caminho de seus mais antigos ancestrais, que deixou de ser trilhado. Muitos assim se confundem em sua própria senda, encarando todas as dificuldades que essa decisão pode acarretar, mas o fazendo de forma precoce, sem ajuda ou aconselhamento – só ele contra todas as imposições – o que acaba por minar sua vontade, sugar suas forças e no fim, acomodá-lo novamente na criação que seus familiares diretos lhe impuseram. Bastante discutível, é verdade, mas, sejamos francos, quem nunca soube de alguém assim? Pode acontecer, inclusive, de depositarmos esperança nesse jovem, acreditando nele e torcendo na promessa de que nele vingará a continuidade de um trabalho árduo, mas gratificante, e, no fim, nos decepcionamos e revemos conceitos para evitar esse constrangimento no futuro.
Entretanto, como considero apenas dois pontos opostos muito previsível e econômico para encerrar uma trama, exponho uma situação diferente, apesar de possuir pontos similares e conflitantes com os outros exemplos redigidos anteriormente. Refiro-me ao cara que, apesar de assumir sua fé, de estar ciente que a necessidade constante de enriquecimento cultural pode contribuir para a fundação de sua própria religiosidade, que pratica periodicamente e que busca sempre viver conforme as Nove Nobres Virtudes, mesmo isso sendo tremendamente complicado, não se expõe. Não nega sua fé, mas também não a impõe de forma arbitrária quando não é cogitado.
Gritar para o mundo todo ouvir o que se é ou o que se faz ou de que forma se comporta, pode ser a primeira vista um ato de extrema coragem, e até pode assim ser considerado se o interlocutor puder combater e sobrepujar os ecos que suas palavras vão causar. E causarão, não tenha dúvida. A graça de não participar de uma religião que seja opressora é que podemos analisar de uma perspectiva diferente as formas de expansão comumente utilizadas. Na maioria das vezes os ecos nos superam. As consequências podem desestimular e até gerar o arrependimento das ações. Não nessas horas, mas antes que tais sentimentos abalem a fé, sempre podemos nos lembrar de algumas palavras, de alguns conselhos e de textos lidos em madrugadas de insônia.
Tome cuidado sempre e em qualquer lugar, pois nunca se sabe quem pode ser o inimigo. Se ficar calado, pode se informar, conhecer os outros e ainda dar a impressão de que pode saber mais do que realmente sabe. Ser um bom hóspede quando for recebido e receber bem quando for preciso. Dar presentes quando recebê-los, e retribuir falsidade com falsidade... As palavras do Pai de Todos podem ser conhecidas em diferentes traduções, em diferentes idiomas, e são infinitamente mais profundas do que eu poderia reproduzir nesse momento, mas são de extremo bom gosto e capazes de auxiliar um caso de necessidade e até revelar um rumo próspero para quem se encontra em uma sinuca de bico. E é com reverência e referência ás Palavras do Altíssimo que encerro propondo: Leia o Hávamál.
Saudações e Glórias a todos.
Wassail!
I share with you this movie ... I admit that I was actually malignant when ridden because their images are heavy heavy ... but the truth is that this video contains.
ResponderExcluirEu compartilho com vocês este filme...Reconheço que fui realmente malígno quando o montei, pois suas imagens são pesadas...porém pesada é a verdade que este vídeo contém.
I used music as "... Holding Back the Years ..." - Simple Red - and legendei in Portuguese, Spanish easy to understand the lyrics of this song, which has everything in common with the doom and gloom of this world, in their wrong choices, as well as the possibility of redeeming honor, nobility and family by heathen tradition, the path of our ancestors!
Usei como música "...Holding Back the Years..." do Simple Red, e legendei em português, fácil de entender em espanhol a letra desta música, que tem tudo em comum com a desgraça e tristeza deste mundo, em suas escolhas erradas, assim como com a possibilidade de resgatar honra, nobreza e família, através da tradição heathen, o caminho dos nossos ancestrais!
To all, my thanks ... and enjoy the movie!
A todos, meus agradecimentos...e aproveitem o filme!
Grimmwotan/Áistan Falkar
http://www.tubewatcher.tv/26107
O paragrafo final foi excelente, obrigado pelas palavras. Eu ainda também não me assumi publicamente como Asatrú, e evito falar se não me perguntarem. Sei dos preconceitos e julgamentos que minha escolha trará assumindo minha religiosidade nesse estado inicial de estudos em que estou. Simplesmente, ainda não me considero Asatrú, e só me considerarei depois de muitos estudos e de realmente começar a compreender um pouco deste universo. Eu sei que essa é a minha realidade espiritual, pois foi a religião que se apresentou a mim e escolhi por mim mesmo.
ResponderExcluirEntão continuarei seguindo os ensinamentos e condutos, mas sem tornar publico, pelos por enquanto.
Parabéns pelo texto e obrigado por passar mais um pouco de conhecimento.