Magia e seus caminhos dentro da Fé.

22 de maio de 2013


Hail irmãos de fé!

Nessa postagem resolvi falar um pouco de Magia, talvez você ache um pouco estranho esse texto, porém considero essa leitura pertinente, pois são ideias que me ajudaram e ainda ajudam dentro do Asatru.

Boa leitura!

Em Antropologia, existe uma clara distinção entre estes dois aspectos religiosos, Fé e Magia. A primeira consiste basicamente na prática grupal de suplicar, rezar, pedir a um ou mais poderes divinos, que intercedam por aqueles que pedem. A divindade conectada aos indivíduos, o poder divino pode atender ao pedido, mas o importante é que, neste caso existe uma ligação direta entre pessoas e poderes divinos, sem a necessidade de um intermediário. Este último surge na magia, ele é o feiticeiro (a), que detém o monopólio de uma técnica, conhecimento ou dom, para através de uma rígida fórmula gerar o efeito desejado, seja coagindo um ente sobrenatural, ou usando de outra fonte, como o poder das runas.

Assim temos a magia, envolvida em características como o sigilo, ou seja, o segredo de técnicas para realizar tarefas importantes magicamente, o que pode colocar o mago num posto de destaque quando este é necessário, afinal, somente ele, conhecedor de determinados segredos pode realizar tarefas sobrenaturais específicas, seja a cura, a profecia ou qualquer outro feito místico. O feiticeiro pode, dessa maneira, ocupar tanto um posto de destaque, onde é reconhecido por seus dons incomuns, quanto pode ser visto com desconfiança, ou mesmo ódio, por compactuar com poderes e símbolos alheios aos indivíduos comuns.

Em Antropologia, existe uma clara distinção entre estes dois aspectos religiosos, Fé e Magia. A primeira consiste basicamente na prática grupal de suplicar, rezar, pedir a um ou mais poderes divinos, que intercedam por aqueles que pedem. A divindade conectada aos indivíduos, o poder divino pode atender ao pedido, mas o importante é que, neste caso existe uma ligação direta entre pessoas e poderes divinos, sem a necessidade de um intermediário. Este último surge na magia, ele é o feiticeiro (a), que detém o monopólio de uma técnica, conhecimento ou dom, para através de uma rígida fórmula gerar o efeito desejado, seja coagindo um ente sobrenatural, ou usando de outra fonte, como o poder das runas.

Hoje em minha vivência e estudos pagãos, não senti ainda a necessidade de me embrenhar pelos caminhos mágicos do Asatru, sinto-me bem trabalhando as Nove Nobres Virtudes em minha vida diária. Prefiro aperfeiçoar minhas convicções pagãs e lutar em prol do meu Kindred e da fé pagã, protegendo-nos dos preconceitos de fanáticos e de qualquer pessoa ou grupo mal intencionado, ainda dou prioridade aos meus textos na web, onde tendo desmistificar o paganismo nórdico, procurando levar o entendimento para os leigos e combater assim o preconceito e a desinformação. Quanto aos estudos, vejo que ainda tenho um imenso caminho, no qual busco o progresso no entendimento dos aspectos culturais, costumes, crenças e visões de mundo pagãs, assim como o resgate da religião e ritualística.

Portanto, o estudo da magia é pertinente, mas é justamente pelo seu caráter sedutor, que me reservo a ler sobre o assunto, mas não o priorizo, pois não julgo tal face do paganismo nórdico como de importância primária. No que tange a sua prática, considero ainda menos importante hoje em meu Kindred, pois antes de partir para a prática iniciática e mística, é preciso primeiro ter certeza da força dos laços, que o ligam ao nosso povo, nossos ancestrais e deuses, laços estes, que devem são invisíveis, mas devem ser mais fortes que as cordas, que as cordas que seguram o grande lobo Fenrir.

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